Papricast 236 /// Nolite te Bastardes Carborundorum

A série mais chocante, impressionante e assustadora da atualidade. Um retrato do espírito de nosso tempo, onde se buscam soluções na violência, na falta de diálogo e na desmoralização da ciência, da arte e dos direitos básicos do ser humano. Um paralelo sombrio com o momento onde vivemos e uma nefasta visão de como a sociedade patriarcal pode naturalizar a violência contra a mulher. Sim, hoje vamos falar de Handmaid’s Tale, com a ajuda de Ana Bandeira e Marta Brod.

O programa entra em spoilers apenas nos últimos 7 minutos do episódio.

[DOWNLOAD]

Ficha Técnica: Nesse programa Marton Santos, Leonardo Santos, Ana Bandeira e Marta Brod falam sobre esse incrível documentário por  63 minutos.

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  • http://pequenaschall.com.br Priscila Schall

    Prometi que ia deixar amor aqui depois q eu escutasse :B hahaha
    Amei q vcs decidiram fazer um ep sobre a série mesmo já sabendo q ele ia gerar o que gerou, o que importa é q vcs estão fazendo algo em q acreditam e levando um assunto pra um público que talvez não iria atrás disso se não fosse pelo programa de vcs. Tbm amei que tem mais mulheres participando s2
    Se fosse fazer uma crítica só diria q achei a sinopse da série meio torta. Lembro de ter escutado as palavras “escrava sexual” e não é isso que acontece na história, por isso deu uma distorcida na coisa. Mas acho que só.
    Mas na rela foi uma ep muito importante! Tinha que ter!

    (obs.: chegou uma hora q parei de ler os comentários das pessoas aqui e fiquei lendo só as respostas do Marton hahah)

  • Anderson Herbert S.Rodrigues

    Meu Deus! Ler comentário é uma estrada sem volta. Tô perdido! E prefiro continuar assim. Acho que mulheres são subjugadas sim, mas ao mesmo tempo vejo que caminhamos para que isso diminua e não para a catástrofe total retratada na série, o que não tira a importância dela. Basta olhar para o nosso passado. Não sou um especialista mas tenho certeza que era bem pior. Lógico que ainda precisa melhorar muito! Sou cristão, mas trabalho com um católico fervoroso que é contra métodos contraceptivos e tenho vontade de soca-lo! Amo o Páprica mas esse programa me deu raiva, apesar de concordar com um boa parte dos argumentos! AAAHH MEUS DEUS!! MINHA CABEÇA!!!!
    Eu só acho que extremismo não é problema de religião, da esquerda, da direita, da PQP (desculpa) mas sim do ser humano. Dê-lhe um estilo musical e ele vai descriminar os outros. Dê-lhe um time de futebol e ele morrerá e matará por isso. Dê-lhe um quadrinho e veja ele se digladiar com os amantes da concorrência. Se com essas coisas simples já deixamos o nosso extremismo atingir níveis elevados, imagina com uma crença ou ideologia.
    Talvez tenha sido esse o meu problema com o programa. Achei um pouquinho extremo nas consequências. Mas não que dizer que odeio vocês tá!? Pelo contrário acho louvável* trazerem essa discussão!

    *Um easter egg do Senhor kkkkkkkk

  • Lou Bloom

    Ótimo podcast. Acho válido deixar uma complementação… Vocês disseram que a fotografia é foda (e realmente é), esse vídeo mostra o porque:

    https://youtu.be/WkCu6-YPnS0

    Abraços!

  • william faleiro

    alguem me responde isso, por eu ver mulher como igual tenho essas duvidas:

    tenho medo da palavra de um cidadão valer mais que outro, que a palavra de um poder colocar na cadeia outro sem nenhuma prova, é que uma caracteristica fisica de direito, de uma lei que depende da etica e bom senso de quem ela se refere, é a lei que se contradiz colocando na pratica que alguem esta errado ate que prove ser inocente (partes da lei maria da penha sobre violencia domestica contra mulher)

    tenho duvida de que a mulher que tem 6 meses de ferias e o homem 1 semana, tal diferença causa diferença na economia, levando em conta que a ultima vez que vi pesquisa da população haviam 4 mulheres para cada 1 homem no brasil, homens trabalhariam para pagar essa conta, claro que não reclamaria em pagar para minha esposa e filhos, mas não fecha a conta da igualdade, é mais uma observação do que revolta, talvez as mulheres tenham desconto igual inss pra retirar na gravidez? e se não fosse usar retiraria mais tarde, e o pai tambem vai gastar com sua familia, assim quem resolve não ter filhos não paga a conta, ajuda mulheres que não querem gravidez tambem.

    e por fim, acho hipocrisia dizer que quem não sofre de algo não merece opinar, sou homem hetero e branco, e dividir quem deve ou não, quem é relevante e quem pode ser ignorado é muito errado, vão falhar miseravelmente assim.

    obs: esquerda tem um pessimo gosto para dar nome a movimentos, ex marcha das vadias (pessimo pro slogan) e feminismo (vamos criar um movimento para igualdade de generos? claro! qual nome? feminismo!, porque não colocar o nome do movimento de um genero para conseguir acabar com as diferenças dos generos? pff)

    • martonsantos

      1 – a lei não funciona assim, informe-se mais.
      2 – não é férias, é licença maternidade, seguindo o período mínimo de amamentação recomendado pela OMS.
      3 – sim, a licença paternidade deveria ser muito maior, como ocorre em outros países. Essa lei vem de uma época onde o homem provia e a mulher cuidava dos filhos, isso mudou.
      4 – a mulher está gerando um novo ser humano que vai trabalhar e contribuir no futuro. Pensar que é injusto ela ter mais tempo para se recuperar das mudanças corporais, puerpério é enxergar por uma lente muito, muito pequena.
      5 – as mulheres já ganham menos do que os homens, na média. Você não precisa se preocupar com o rombo na economia.
      6 – hipocrisia é querer desmerecer um problema que você não vive.
      7 – não se apegue ao slogan. Igualdade não é festival de propaganda. Foque no que ele representa e seja feliz.

      • martonsantos

        E completando: não é a licença maternidade que precisa diminuir, é a paternidade que tem que aumentar. Os pais acabaram de produzir outra criatura que vai contribuir com impostos por mais 60 ou 70 anos. É isso que faz o governo ter dinheiro. Contribuintes.

        • william faleiro

          claro, nunca menos direitos, estamos discutindo sobre compensar na economia, mas se pararem de roubar talvez nem precise, tinham é riscar toda menção de homens/mulheres da constituição.

      • william faleiro

        1 – a lei ja esteve errada muitas vezes, vcs apontaram coisas para se mudar, aqui falamos para onde achamos que ela deve ir.
        2 – aham… não disse que é errado, sugeri um meio dela se auto gerir as ferias.
        3 – concordo, da maneira que disse anteriormente, a mesma “ponpança” paternidade/maternidade, porque eu não pretendo ter filhos, so por isso, vi texto feminista validando a aposentadoria 5 anos mais cedo com base que mulheres tem jornada dupla em afaseres domesticos, o que ja mudou tambem, a lei deve mudar tambem.
        4 – assim como o homem teve sua participação, mas ok, nem se compara, mas se o homem tem os mesmos deveres de cuida-lo, merece o reconhecimento tambem, no momento merito e dever ta pra mulher, vamo equilibra.
        5 – eu sei, eu to falando de como seguir a diante, assumindo que todos ganhem igual, e não gosto de assumir um imposto para algo que não sei se vou usar, e sou obrigado a contribuir.
        6 – haaaa não to afim de discutir, so pensamos diferente, mas ta indo contra a corrente dizer que a opnião de alguem não vale, não pega bem no senado…
        7 – so porque afasto muita gente, teria mais suscesso com algo menos ofensivo, muita gente pelo nome acha um movimento agressivo, me pareceu mais por ego/indignação que por mudança consciente.

        • william faleiro

          sobre a lei, ate hoje não vi maria da penha ser mal usado, minha irma ja uso pra afasta o ex dela que tava perseguindo, so fiquei surpreso com a facilidade, não preciso de prova que tava perseguindo ou que ele era agressivo, e ele seria preso se tivesse a 100 metros dela e pronto.

      • Boris

        “5 – as mulheres já ganham menos do que os homens, na média.”
        Por favor, desenvolva esse raciocínio, uma vez que em pessoas com a mesma capacidade técnica/formação, a mulher ganha mais que o homem. O que afirma, de forma simplória, não condiz com a realidade.

        Eu acho que a licença maternidade/paternidade não deveria ser custeada por Governo ou empresa. O planejamento familiar é uma escolha pessoal que não deve interferir em outros âmbitos, assim como onerar terceiros.

        • william faleiro

          é o que falei, sem precisar de um dicionario pra falar, pf né…, mas é isso ae.

  • Ana Carolina de Alexandria

    O programa foi tão bom, mais tão bom que deveria ter tido umas 5 horas, é tanto assunto que a série traz, né…não me cansei de ouvir vcs falarem. É assustador pensar que é possível sim um cenário daquele acontecer futuramente e isso é o que mais impacta na série, a proximidade com a realidade.
    Adorei a participação da Ana e da Marta, elas foram (são) tão maravilhosas, espero que elas apareçam em outros episódios!
    Parabéns, ótimo trabalho!

  • DiegoDinizRodriguez

    não vi a série. Escutei o cast. Li o chorume nos comentários.
    Cada vez mais sou fã do Marton Santos, qualquer dia desses vou colocar uma foto dele na cabeceira da minha cama.
    E cada vez mais intendo o comentário que o Leo fez alguns papricasts atrás: “cara não to mais na fase da discussão, pra mim é bloqueio e pronto!!”
    Agora estou esperando os terraplanistas se manifestarem.

    • http://www.mundofreak.com.br/ Andrei Fernandes

      Eu já tenho um busto do Marton em tamanho real feito com chicletes mascados.

  • william faleiro

    se me lembro bem, vc ja disseram que “se pensa diferente de nós, ao invés de criticas porque não param de ouvir?” eu discordo, mas vcs são apenas algumas poucas opniões, quem concorda com vcs não corrigem, porque não tem nada a acrescentar (senhor estatistificas), então ouço mersmo discordando, porque vcs poderiam ser os cara que descem a rua gritando e bebado por ex,

    pessoal meio que sua “bolha” pensando e afastando coisas que desgostam, trunp foi eleito assim, nenhuma religião é ruin, a interpretação que é, islamismo ta no que o cristianismo tava na idade media, mas na interpretação atual o cristianismo valoriza paz, e tendo ou não motivos o islamismo não, e para dessa de patriarcado, por vir de homens é errado? essa igualdade picada pra quem vc julga merecer vai ser ridicula no futuro sem duvida, numa sociedade matriarcal seria diferente? não teria problemas? a não ser que queira fazer um rodizio de conpensações,

    e eu vejo muita mulher que pensa assim, se vc não ve eu começaria a me preocupar com sua bolha, senão um trump vai aparece aqui (e se depender de mim vai e vc sabe quem, não escondo que voto em quem beneficiaria a mim, voto é pra isso) pessoal esquece que democracia beneficia a maioria, o que beneficia minoria é ditadura, igual do canal barbados (kaue, pc siqueira e rafinha bastos) disseram, a esquerda ta tão destruida que pra ganha uma discussão de textão é so coloca um dos varios memes de contradição dela.

  • Stephanie Oliveira

    Amei o episódio! Concordo com tudo. Como mulher, a serie me fez sofrer e me fez ter medo. Acredito que cada vez estamos nos deixando levar pra um futuro como esse, infelizmente, e perceber isso dá muito medo!
    Obviamente a série é muito mais extremista, uma vez que é uma distopia, mas mesmo assim, não deixa de nós dar muito no que pensar. Parabéns papricast, esse episódio foi tri!

  • Renato Santos

    Sou fã demais do podcast, o qual descobri tem pouco tempo e já ouvi 99% dos episódios, fico feliz quando sai episódio novo pois o jeito de vcs fazerem o programa é bem diferenciado no meio de tantos podcasts por aí.
    Eu até tentei ouvir o cast até o fim mas… referente aos comentários sobre a série, é muita viagem, muita cagação de regra, situações especuladas q não encaixam no mundo real sabe, não tem pé no chão, foi mais propaganda gratuita de uma ideologia q simplesmente não é isso tudo q pintam, principalmente nos comentários da participante mulher q não sei o nome.
    Acho que se pegassem mais leve na “doutrinação” e focassem nos aspectos técnicos, esses q quando comentados sim foram muito pontuais, eu até ouviria até o fim.
    Gostei da série sim, não é ultra revolucionária e tal mas é reflexiva e importante em certos pontos. só que dizer q estamos perto de algo assim acontecer… não viagem.

    • martonsantos

      Perceba: 100% das pessoas que dizem que isso não está perto de acontecer são homens.

      • Renato Santos

        de onde veio essa estatística? e q estudo mostra claramente q o acontece na série está perto de acontecer? foi esse tipo de “viagem” que emburreceu o cast, não meu caro, não estamos perto disso acontecer, ao contrário caminhamos cada dia para a liberdade só é olhar o mesmo mundo de hoje comparado com o mundo de alguns poucos anos atrás. E já parou pra pensar que esses mesmos homens que dizem q isso não tá perto de acontecer são os que vão lutar pra que isso não aconteça?
        Agenda feminista está enchendo o saco já, é tanta opressão do patriarcado ocidental… engraçado, como falou o rapaz logo abaixo, ninguém vê essa insatisfação e vai lutar contra onde realmente o problema existe.

        • martonsantos

          Tirei a estatística daqui. Dá uma lida nos comentários. Normalmente quem acha que a religião não afeta sua vida é hétero, normalmente quem acha que discurso feminista é mimizento é homem.

          E tá pra nascer povo mais mimizento viu? Não aguentam um episódil questionando suas convicções que começa a algazarra.

          • Renato Santos

            já começou errado q não dá pra tirar estatística de meia dúzia de comentários de internet… religião não afeta a vida de quem não tem religião , e olhe lá.. afinal tem muito ateuzinho de merda q faz questão de falar de religião a todo momento.
            Discurso feminista é falho na primeira letra que começa o mesmo, afinal feminismo moderno é agenda propagadora de mentiras e ilusões de um mundo q não condiz com a realidade.
            Eu não sou obrigado a ouvir o cast até o final se o assunto discutido não é o proposto e sim algo fantasioso e tendencioso, acho que quem está sendo intolerante com os comentários não somos nós não..

          • martonsantos

            Eu to de boaça cara, quem ficou puto e veio reclamar aqui não fui eu não.

          • Renato Santos

            ninguém tá puto nem veio reclamar de nada não, aqui é a área de comentários, se for proibido comentar sobre os episódios , só é desativar, agora querer q todo mundo concorde com tudo q é dito nos episódios é bem típico de pensamento fechado, desses q se vê hoje em dia na internet.

          • martonsantos

            Foi mal então, é que quando tu falou coisas do tipo “ateuzinho de merda”,”emburreceu o cast” e coisas do tipo pareceu que vc tava pistola.

          • Renato Santos

            eu não sei o q é estar “pistola” não me é familiar essa expressão.
            quando citei “ateuzinho de merda” me referi a todos eles, os ateuzinhos de merda, e não foi ataque a ninguém do cast, afinal não sei quais convicções religiosas os mesmos seguem.
            E realmente a agenda feminista viajada q foi empregada na conversa emburreceu o cast sim, só constatação de um fato.

          • martonsantos

            É a sua opinião, definitivamente não é um fato.
            Não saber diferenciar os dois é que é perigoso.

          • Renato Santos

            o emburrecimento do cast é mais fato do que achar q esse futuro citado na série é algo q possa vir a acontecer… nego viaja mesmo.

          • martonsantos

            Oi Renato, tudo bem? De tempos em tempos eu vou voltar nesse post pra atualizar nossa situação e, se tudo der certo, mostrar como estamos indo cada vez mais pra longe da realidade retratada na série. Hoje, infelizmente, não é um desses dias.

            https://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,e-preciso-nova-bibliografia-para-escolas-diz-assessor-de-bolsonaro-para-a-educacao,70002547417

            https://uploads.disquscdn.com/images/7a83c24abbf7b68a29e6c3265ea7cf3c4369a56f6a411affbdc4699d1de5646d.jpg

        • Boris

          Também gostaria que respondessem de onde que tiram que é um futuro possível no Ocidente? As pessoas começam a afirmar sem base alguma, isso acaba virando uma “verdade”.

      • Raul Ventura

        Perfeito!

  • André Luís

    Essa série é um retrato doq acontece com o Islã, mas esquerdopatas deturpam e botam o cristianismo no meio, onde esta longe de acontecer no ocidente judaico cristão oq acontece na série.

    • martonsantos

      De novo… esse tipo de comentário é 100% masculino. Que nunca sofreu assédio, que nunca teve medo de passar por um grupo de mulheres reunidas em uma esquina a noite, que nunca foi apalpado em vagão de trem. 100%.

      • Renato Santos

        mas rapaz, o André comentou sobre religião e tal, de onde vc tirou algo machista disso? ele citou gênero? ele diminuiu mulheres e seus assédios? tá dificil eim…

        • martonsantos

          como assim? Desde o início está se discutindo a maneira como cada religião trata a mulher. A série é TODA sobre isso.

          • Renato Santos

            mas o comentário do andré falou apenas de religião e vc respondeu falando sobre opressão feminina, não dá pra ligar uma linha do q ele falou com tua resposta específica do comentário.

          • martonsantos

            “mas esquerdopatas deturpam e botam o cristianismo no meio” é engraçado como tu leu o comentário do cara e só absorveu o que interessava pro teu argumento. Apenas religião né? Ok.

          • Renato Santos

            pelo menos eu entendi o q ele falou.
            Onde falar de “esquerdopatas” ofende a mulher? será q a própria agenda feminista, por ser adotada pelos esquerdas, já junta tudo num mesmo bolo? vc é de esquerda? se ofendeu com a palavra “esquerdopata” ? mesmo se fosse o caso, ele não falou nenhuma mentira, afinal a esquerda de hoje em dia se apoia nas agendas LGBT , ateísta e feminista para desconstruir antigas “tradições” que sua intolerância acha errada.
            E antes q eu seja taxado de destro ou canhoto, eu quero q se foda direita e esquerda, afinal isso pra mim não quer dizer nada, apenas acho q um cast sobre uma série, por mais q ela foque em reflexos sociais, não deve ser distorcida em favor de um pensamento viajado como foi o q ouvi ao longo do cast.

          • martonsantos

            Então ele não falou só sobre religião, certo?

          • Renato Santos

            sério, para q tá ficando feio. mas só pra te dar um gostinho, leia de novo meu primeiro comentário sobre o seu comentário, eu falei “ele falou de religião e tal” E TALLLLLLLL…. eu não disse q ele falou só de religião, definitivamente vc tá com problema de interpretação.

          • martonsantos

            hahahahaha E TALLLLLL adorei. Engloba tudo. Vou começar a usar.

          • Renato Santos

            vivendo e aprendendo…

          • Jonathan Almeida

            Cada religião não, apenas o cristianismo. E eu te pergunto Marton. Você realmente acredita que o cristianismo e os cristãos, depois de todas as reformas, separação de estado e igreja, laicidade e etc, pode em um futuro proximo levar a uma Gilead?! Nós atualidade em que cada dia mais cresce a porcentagem de não religiosos(me incluo eu), ateus e agnósticos pelo mundo, você acredita nassa bobagem ideológica que prega a serie?

          • Boris

            A série tem um foco muito forte em dominação pela força física, medo; mas grande parcela das pessoas pensam que a dominação é a doutrinária, religiosa. Um erro de interpretação muito profundo.

      • André Luís

        Opa, já fui assediado sim, cantadas indiretas, aqueles papinhos jogando verde pra ver se poderia dar o próximo passo, isso na minha pré-adolescência, portando fui assediado por um pedófilo, com certeza um típico esquerdista apoiador da Dilma q reclama até hoje q foi golpe. Homens geralmente são assediados na infância e na adolescência, depois disto esses covardes não vão correr o risco de ser moído a base de pancadas por um homem adulto.

  • Luisa Maxwell

    Meninos como sempre fazendo um programa muito bacana! Adoro a companhia de vcs durante as minhas corridas matinais! Obrigada por terem trazido as duas convidadas maravilhosas que acrescentaram muito a conversa! Por mim esse episodio deveria ter 3 horas de duracao hahahaha Amei! E realmente esse seriado eh um soco no estomago! Vc se apaixona pelo visual do seriado mas ao mesmo tempo se debulha em lagrimas e horror desse futuro possivel. Amo vcs e continuem esse trabalho incrivel! <3

  • tales henrique

    pelo que vejo no comentario e mais um papricast lutando contra intolerancia sendo intolerante!
    ouvirei o proximo hehehehehehe

    • Luisa Maxwell

      Tales, nao tome a opniao dos outros como a sua propria, escute e tira suas proprias conclusoes <3

      Nao tem nenhuma discucao sobre cristianismo ou islamismo ou qualquer coisa q o Jonathan citou. Eles falam do seriado e nao sei pq o Jonathan tomou isso como uma mira no cristianismo. No seriado mesmo eles nao sao cristaos, eles criam um religiao propria da serie.

      • tales henrique

        eu escutei bb!
        comentario fui pura zueira!
        minha mulher me obrigou a assistir a serie pois leu o livro, nao virei super fã mas gostei!

  • Jonathan Almeida da Silva

    Neste outro artigo compara a vida das mulheres sauditas com as personagem da serie: https://www.nytimes.com/2017/05/24/opinion/why-saudi-women-are-literally-living-the-handmaids-tale.html

    Pode-se notas que não existem muitas diferenças da realidade da serie com o que as mulheres da Arábia Saudita, vivem diariamente.

  • Jonathan Almeida da Silva

    Me desculpem, mas sinceramente achei essa serie uma grande bobagem!

    Não é do Cristianismo que as mulheres devem ter medo. E sim do Islamismo.

    É muito fácil produzir uma série dessa DESCENDO O PAU no Cristianismo,
    por que sabem que não vão ter contra ataque. Por que a Bíblia diz : ”
    Ame seus inimigos “. Ao contrário de um certo Alcorão.

    Por que as mulheres muçulmanas em muitos países, estão vivendo literalmente a vida em “The Handmaid’s Tale”. O reino ultraconservador da Arábia Saudita e o Irã xiita são a Gilead da vida real, ambas sendo teocracias sobre a Sharia islâmica que oprimem e rebaixarão as mulheres como seres de segunda categoria.

    Isso acontece AINDA NO SÉCULO XXI em outros países como
    Afeganistão, Iraque, Turcomenistão, Somália, Síria, Cazaquistão e
    entre outros de MAIORIA RELIGIOSA MUÇULMANA, basta ver os relatos na Internet.

    O trecho que o comandante lendo os versículos da Bíblia antes de praticar estupros, pensei neste artigo: https://www.nytimes.com/2015/08/14/world/middleeast/isis-enshrines-a-theology-of-rape.html no qual um combatente do ISIS começa a rezar antes e depois de violentar uma garota pré-adolescente.

    Pegue, países como Polônia, Itália e Irlanda , Países Europeus ULTRA CATÓLICOS
    que permitem o ABORTO em certas situações, as mulheres são proibidas:
    de fazer TOPLESS na praia ? Posar Nua aos 18 anos ? Concorrer a uma vaga
    no Parlamento ? Ocupar postos de Executivas ? Serem Ministras de
    Defesa ? Entrar para as Forças Armadas ? Usar Shortinho no Ambiente de
    Trabalho ? Decidir não ter Filhos e serem solteiras pelo resto da vida
    ? Me respondam

    Tente realizar a MESMA SÉRIE com a ” religião da paz” o Islã. Uma religião que
    SIM oprime Mulheres violentamente sem nenhum tipo de liberdade ou
    direitos básicos.

    Mas isso a mídia e Hollywood não combate, né ?

    Será que a Igreja Católica TEM TANTO PODER SOBRE A VIDA DAS MULHERES
    assim como a mídia descreve ? Onde está a verdadeira opressão: No
    Ocidente ou no Oriente Médio?

    Existem 15 milhões de Muçulmanos nos EUA. A tendência em 2030 é
    chegar aos 40 milhões. Uma Futuro Distópico de Teocracia Islâmica já não
    é mais impossível na Europa. Nos EUA também não será em poucas décadas.
    Me admira um dia que sentirem falta da Velha” Opressão ” dos
    Católicos, e Protestantes.

    Já dizia aquele velho ditado:
    ” Quem reclama de barriga cheia, nunca está satisfeito ”

    Abraços.

    • martonsantos

      Acalma o coração amigo. A série mostra que qualquer coisa tratada com extremismo pode ser perigosa. A bíblia incita apedrejamento para quem comer frutos do mar, usar roupas com tecidos com mais de um tipo de fibra e coisas do tipo. Basta pegar os trechos certos que qualquer religião pode se tornar uma arma do mal.

      Existem regimes islâmicos teocráticos e a autora fez um livro de FICÇÃO sobre outra religião tomando o mesmo caminho.

      • Jonathan Almeida da Silva

        Olá cara Marton Santos, sou um fã seu. Perdão se meu comentário pareceu muito agressivo. Mas fico indignado como e fácil atacar a fé cristã, apesar de não me considerar cristão(sou agostico), reconheço a importância do cristianismo no desenvolvimento nas sociedades ocidentais. Admito também a existência dos vários trechos violentos e depreciativos as mulheres na bíblia, principalmente no antigo testamento. Mas acho um desonestidade intelectual comparar algo que já pertence ao um passado distante, cuja as maiorias das igrejas nem pregam mais(dois pesos, duas medidas). Afinal me de um exemplo recente de alguma sociedade cristã que pregue, o apedrejamento de adúlteros, pessoas que comem frutos do mar e/ou carne de porco, trabalham ao sábado, etc? Talvez as testemunhas de Jeová, ou os mórmons. Mas mesmo assim, nada tão radical se comparado ao Islã e a leis bárbaras da Sharia. Não acredito neste sentimento, atual de depreciar e condenar todo e qualquer movimento conservador(baseado no cristianismo), como sendo um principio de um futura ditadura teocrática ou governo opressor. Serio acho que nós como sociedade ocidental, estamos muito longe de uma Gilead. O cristianismo, por mais que tenha cometidos erros ao longo dos séculos, e a base moral que nós como sociedade sã, puderam surgir e crescer. Muito do desenvolvimento cultural e e intelectual de forma direta ou indireta, surgiu no seio da religião cristã.

        Acho que antes de se realizar uma serie como The Handmaid’s Tales, Hollywood e a mídia, poderiam investir em projetos que mostrem a vida das mulheres sobre um regime islâmico radical, algo que retrate os horrores vivenciados, das mulheres e minorias sobre o governo do ISIS, vulgo estado islâmico, ou mesmo a dura realidade do paquistão. Isso ao meu ver teria sim um impacto maior, e abriria dialogo e debate muito mais amplo, pois não seria uma obra de FICÇÃO, mas algo baseado em FATOS. Mas isso não seria “politicamente incorreto” com os “probres” e “injustiçados” muçulmanos, afinal seria preconceito, perseguição e racismo, mesmo muçulmano não sendo e uma raça/etnia, mas sim um escolha individual religiosa,com muita gente babaca levantando essa bandeira. Pois criticar e satirizar o islã, muçulmanos e de seu profeta: ERRADO. Já o fazer o mesmo com o cristianismo: CERTO(???). Pra mim isso e puro cinismo e hipocrisia.

        • martonsantos

          Cara, presta atenção no que você acabou de dizer: Hollywood (e os americanos) “passam a mão na cabeça” do islamismo para poder falar mal do cristianismo. Oiiiii? Sério mesmo? Tem povo que odeia mais muçulmanos do que os americanos? Você tá querendo dizer que a indústria do entretenimento PROTEGE o islã? Caramba cara, não tem como argumentar a partir disso… simplesmente não faz o menor sentido.

          Hollywood produz anualmente centenas de filmes retratando o islã como inimigo. Já se você quiser procurar existe outro tanto de filmes iranianos, palestinos, afegãos retratando a dureza da vida das mulheres por lá… não é pouco documentado não, mas você quer americanos produzindo ficção sobre a vida de mulheres muçulmanas regidas pela sharia.

          Handmaids Tale é uma representação de vários regimes autoritários, colocado em um cenário que o espectador não espera para gerar o choque a partir daí. Todo mundo sabe o quanto as mulheres em regimes islâmicos extremistas sofrem, mostrar mulheres da SUA sociedade vivendo as mesmas coisas é o que faz as pessoas pararem para pensar. Esse é o poder da ficção, transportar histórias para outros cenários e realidades para gerar empatia. E, como eu disse antes, a partir dessa premissa a série mostra que qualquer regime extremista pode ser danoso. Toda religião pode ser boa e ruim, inclusive essa que muita gente usa para disparar discurso de ódio contra gays, trans e minorias em geral aqui no Brasil. Jesus viveu pregando entre as minorias pra 2.000 anos depois ver os ensinamentos usados por conservadores ditando as regras na vida dos outros. Religião é ótimo para cada um. Quando interfere nos direitos dos outros caga tudo.

        • claiton

          Vamos por partes:

          O cristianismo não é exclusividade da igreja católica. Claro que grande parte das católicos são mais abertos, porém, não são todos e pasme grande parte dos católicos são preconceituosos, apenas se escondem.

          Você sabe por que mulheres não são apedrejadas na rua? Por que a lei não permite, basta você escutar coisas como “mas ela deve ter feito algo para ele bater nela” ou “para ele ter matado ela” ou “viado tem que morrer”.

        • Fernando Machado

          Jonathan, sou Testemunha de Jeová e garanto que não cometemos nenhum ato citado acima! De onde saiu isso?

    • Boris

      Concordo com grande parte do que escreveu, Jonathan. Gosto muito do papricast, mas eles pecam (e muito!) em serem tão intransigentes com quem pensa o contrario. (Só ver quando o Leo falou que quem fosse de outro espectro político, não deveria nem escutá-los.)

      Sobre o assunto deste tópico, o Marton incorre no anacronismo, algo tão comum quando o debate é religioso, político, social. Jonathan cita uma situação atual (violência contra a mulher nos países islâmicos) e o Marton rebate que a Bíblia incita apedrejamentos; prática proibida em todos os países, exceto os de maioria islâmica.

      Outro erro do Marton é confundir povo com detentores de poder (seja político, midiático etc). Ao afirmar que o povo americano odeia os muçulmanos, não implica que aqueles que propagam ou conduzem o país confirmam a vontade popular. E sabe como é fácil perceber? Qual foi o país que mais enviou dinheiro, armas e contingente para os rebeldes e/ou situacionistas islâmicos? Qual país defende com unhas e dentes a A. Saudita? Veja só a adm Obama/Hillary e os comboios de armas travestidos de “ajuda humanitária da ONU”.

      Já sobre a série, ela é muito bonita visualmente, as atuações estão convincentes (Pra mim, a Yvonne Strahovski foi a melhor de todas), mas não bate em alguns pontos que deveriam bater. P. ex. a retirada de armas de uma população é, historicamente, o caminho precursor para a instalação de uma ditadura. Em qual momento isso foi levantado na série? Nenhum. E deveria, pois a liberdade individual de defesa é a base da sociedade americana.

      Enfim, gostaria que o Marton repensasse a atitude de desqualificar a opinião do outro por conta do sexo, por conta de divergência ou rotulação, como vimos nos comentários aqui. Seria muito triste alguém vir aqui e fazer troça da Marta Brod pelos comentários de âmbito político-social que faz. Então façamos com os outros, aquilo que gostaríamos que fizéssemos conosco.

      • martonsantos

        Primeiro de tudo. É meio jogar pra torcida falar que criticamos qualquer espectro político aqui. Você pode ser de direita ou de esquerda. Algumas pessoas de direita que conheço são dos maiores defensores das liberdades civis. Porém, se você compactua que homossexualidade é doença, que mulher deve ganhar menos do que homem, que os militares devem voltar ao poder… a porta da rua é serventia da casa. Realmente não desejamos produzir conteúdo para quem propaga ódio. Tolerância vai até o ponto onde você deseja que o outro perca a liberdade de ser quem é. Aqui não será assim. E se você ou qualquer outro compactua com ideias que propagam o ódio, já sabe qual é nossa posição. Se a sua é discutir e achar soluções ou apenas enriquecer o debate: tamo junto.

        Quanto a anacronismo é interessante, já que você faz aquilo que me acusou. Eu não tirei a bíblia DO NADA pra rebater um argumento. Justamente a série que falamos mostra que, dentro da bíblia, existem passagens que permitem, sob uma leitura torpe, propriciar o extremismo. Não foi um argumento vazio uma vez que ele estava justamente defendendo o cristianismo criticado na série.

        Os Estados Unidos enfiam palito no vespeiro do Oriente Médio há décadas e décadas. Já apoiaram ditadores, já derrubaram ditadores, tudo de acordo com o que é melhor para a economia e de quem paga o lobby atualmente. Dizer que qualquer governo americano é simpático a qualquer país ou governo é de uma ingenuidade imensa, pra não citar a falta de estofo histórico pra afirmar isso. Nos anos 80 então eles eram AMIGOS dos talibãs, ficaram BRABOS com eles e não brincam mais juntos… por favor, né?

        Não vou entrar no assunto do desarmamento, mas ele poderia ser o que impede ou o que causa uma revolução errada dessas. Basta decidir quem formou o exército e qual era maior.

        Por fim, dizer que eu desqualifico argumento de alguém pelo sexo (imagino que você esteja dizendo dos homens, nesse caso) é no mínimo tosco, visto que sou homem e sei que muitos compartilham o modo como vejo o mundo. Não tem nada a ver com gênero, mas acho que eu nem precisava explicar isso, foi só um argumento sensacionalista.

        • Boris

          I. Escreveste um parágrafo inteiro para bater em um espantalho. Uma pessoa que propaga o ódio está cometendo um crime, e por isso não é bem vinda em qualquer sociedade. Caso alguém tenha feito isso, mostre. Senão, fico cá pensando o porquê de ter escrito todo esse texto.
          E mais, o Leonardo não estava falando sobre esse tipo de gente, mas de quem tem um pensamento político/econômico/social diferente. Não confundir com atitude criminosa. Isso é desonestidade.
          (Ps: Uma pessoa intolerante não é defensor da Liberdade. Essa é uma discussão que gostaria de ter, mas foge muito do assunto.)

          II. “Algumas pessoas de direita que conheço são dos maiores defensores das liberdades civis” Está a correlacionar que a maioria das pessoas de direita tem a intenção de violar as liberdades civis. Se uma pessoa quer tolher a outra de qualquer liberdade civil, ela não pode ser considerada “de direita”. Seria o mesmo que afirmar que um cristão (não confundir com católico, por favor) comete crime. É um paradoxo. Existe uma diferença entre falar e ser.

          III. A Bíblia é um livro escrito há 2000 anos, não colocada em prática em Estado algum do mundo. Posto isso, repito, livro de 2000 anos e não posto em prática. Querer comparar esse livro com algo que acontece, na vida real, nos dias atuais, é anacronismo. É esquecer o contexto histórico-cultural de quando essa obra foi escrita e forçar para transformar em factual. E foi algo que você fez, não eu. Por isso achei estranho essa sua comparação.
          P. ex. seria o mesmo que pegar Teopompo para justificar algo contemporâneo.

          IV. Foi você quem confundiu Governo com Povo. Somente fiz a distinção que você desconhecia. O aspecto histórico em nenhum momento fora suscitado por mim, somente escrevi o que acontece no hoje. Caso queira, podemos ter uma conversa mais profunda sobre o tema. Assim, não fica como verdade que sou “ingênuo” ou possuo “falta de estofo histórico”. Pelo menos não por parte de minha formação, Marton.

          V. Um cidadão que segue as leis só conseguirá uma arma pelos meios legais. Com o desarmamento, isso não é possível. Ou seja, não é possível uma revolução “certa”, se a lei não permite. Quem consegue arma sem os devidos meios é criminoso. Mas você não quer entrar no assunto, não é?

          VI. Ser homem é prerrogativa de algo? Não. Então gostaria de entender qual o motivo de afirmar que a minha afirmação é “tosca” e “sensacionalista”, pois você é “homem e muitos compartilham sua visão”.

          Tudo que escrevi foi com base em suas postagens, Marton. Caso responda, peço que não venha com adjetivações novamente.

        • Boris

          Incrível ver, dois meses depois, como o pessoal que prima pela “liberdade” não aceita opinião contrária e marca a minha opinião como spam só para ela não aparecer no site.
          Só esquecem que ela não é deletada e continua no meu disqus. Difícil argumentar sem conteúdo, não é?

      • Helena Leite

        https://uploads.disquscdn.com/images/21ba450aea1e8bf6de4cbeced4d8fd705119bc331d9d708ba3d7957d3f6315e2.jpg

        “O cenário é o Afeganistão; a época, a última fase da Guerra Fria. Em 1979, um golpe militar havia levado ao poder grupos ligados à União Soviética (URSS). Anticomunista fervoroso, Zbigniew Brzezinsky, assessor de Segurança Nacional do então presidente Jimmy Carter, vislumbra uma oportunidade de passar da defesa ao ataque. Não quer apenas reinstalar em Kabul um governo aliado ao Ocidente. Pretende disseminar, entre as populações muçulmanas da URSS, um tipo de pensamento religioso capaz de incitá-las ao máximo contra o governo de Moscou. The Nation frisa: havia alternativas, mesmo para os que, como o assessor de Segurança Nacional, estavam empenhados em promover a Guerra Fria. Existiam no Afeganistão “diversos grupos seculares e nacionalistas opostos aos soviéticos”. Ao invés de apoiá-los, no entanto, a Casa Branca parte para o que julga ser uma cartada genial. Impulsiona as organizações afegãs mais fundamentalistas, reunidas, desde 1983, na Aliança Islâmica do Mujahedin Afegão (IAAM, em inglês).”

        https://outraspalavras.net/posts/como-os-estados-unidos-criaram-bin-laden/

        Os Estados Unidos “apoiam tanto” o povo muçulmano que eles basicamente são responsáveis por colocar o Talibã no poder no Afeganistão. E nem me fale de Arábia Saudita, que é um dos países mais extremistas e que mais oprimem as mulheres que existem, mas é aliado dos EUA, então parece que o extremismo e opressão não existem.