A Philips criou um projeto junto com a empresa de Ridley Scott, Ridley Scott Associates, cujo objetivo é promover a nova linha de TVs “ Cinema 21:9”.
Com o nome de “Parallel Lines” o projeto desafiou cinco jovens e promissores diretores – Jake Scott, Carl Erik Rinch, Greg Fay, Johnny Hardstaff e Hi-Sim – a produzirem cinco curtas, cada um do gênero e linguagem que o diretor escolher, porém que tivesse o mesmo diálogo:
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What is that?/ O que é isso?
It’s a unicorn / É um unicórnio
Never seen one up close before / Nunca vi um tão de perto
Beautiful /Lindo
Get away, get away / Saia daqui, saia daqui
I’m sorry/ Desculpa
O resultado são cinco curtas encantadores, com narrativas intrigantes e cinematografia esplêndida. Todos procuraram fugir do óbvio em relação à figura do unicórnio e fizeram filmes bem distintos entre si, de infantil à futurista retrô.
Agora, se caso você sonhe em se tornar diretor de cinema, aqui tá uma chance: O projeto Parallel Lines tá com o concurso aberto até agosto para o sexto curta da série.
Basta fazer um filme de até 3 minutos que tenha obrigatoriamente o diálogo citado anteriormente. Mais info clique aqui.
Confira os cinco curtas a seguir:
O primeiro, “The Gift” de Carl Erik Rinsch, é uma ficção científica futurista que segue uma caixa misteriosa – estilo Hellraiser -. Se a presença dos robôs já lembra o filme de Alex Proyas,“Eu, Robô”, a cena de perseguição só fez confirmar a ligação.
O filme de Carl Erik Rinsch, que é diretor de comerciais, tá fazendo muita gente apostar que ele será o próximo Neill Blomkamp (Distrito 9). Que ver por quê?
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“DarkRoom” de Johnny Hardstaff já segue uma linha scifi noir, bem “Blade Runner”. Num intrigante plano sequência, o curta nos apresenta um detetive e o que ele observa através do zoom de seu equipamento.
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A única animação dos cinco, “Jun & the Hidden Skies” do diretor Hi-sim viaja na aventura de duas crianças e seu coelhinho. Com direito a batalha espacial e um dragão, o filme é o mais suave dos cinco curtas do projeto.
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“El Secreto de Mateo” de Greg Fay traz um momento mágico em que garotinha cega conhece um “unicórnio” dentro de um apartamento pobre em algum lugar da América do Sul.
Belo curta de nem quatro minutos mas cheio de força em que a fotografia delicada e aconchegante briga com a angústia do personagem do menino.
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A perseguição que Jake Scott mostra em “The Hunt” é bem construída. O local, o ritmo, os estalos, cada passo cria a tensão do momento da caça cujo clímax surpreende.
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