Papricast 241 /// O Melhor e o Pior do 2º Semestre de 2017

Pois é, losk, concordo grandemente com vc a respeito do arco familiar que não levava a nada, mas achei uma boa diversão, ou pelo menos acima da média dos outros: creio que pensei assim pois acabamos de vir de um arco de histórias bem chinfrim que fizeram dos “Defensores” e de um muitíssimo pior ainda que é o “Punho de Ferro”, então isso fez nivelar a série meio que para cima. Mas creio que o principal pecado desta série tenha sido que, o melhor do personagem ficou mesmo na série do Demolidor. Entendo perfeitamente quem não gostou da série, pois ficou muito esquisito mesmo um Justiceiro que não mata mafioso: aliás, que história mais besta essa de colocar não mafiosos para matar a família do herói, mas colocar uma batida policial que deu errado? Já aí creio que foi a raiz do erro, e pau que nasce torto… já viu, né? Daí, a coisa saiu mais ainda fora dos eixos pois com essa onda de POLITICAMENTE CORRETO, ficava difícil fazer um personagem que sai por aí matando a torto e a direito, mesmo que com suas justificativas; e ainda fazer com que o público simpatize e torça pelo herói em sua jornada de matança desenfreada, e pensando como um americano deveria pensar, fica ainda mais difícil apresentar um Justiceiro como ele bem merece ser apresentado com toda essa loucura psicótica que assola o país com tanta coisa acontecendo no Texas, tantos massacres, tantos franco-atiradores… e isso intensificada por uma política de armamento que o próprio país tem (que, perdoem o trocadilho, mas foi um tiro que saiu pela culatra) – se pensarmos assim, então fazer o Justiceiro como se deve é hoje quase tão impossível quanto fazer aqui “Os Trapalhões” com o verdadeiro humor que dá graça aos seus personagens, isto é, cheio de piadas homofóbicas, racistas, preconceituosas e exclusivas. Então, creio que é o caso então de “é o que tinha pra hoje”; neste ponto, concorda comigo?