Papricast 209 /// Os Melhores Filmes do Oscar 2017

Podcast

24.02.2017

Por Marton Santos

Felizmente, ou infelizmente para alguns, o asteróide que acertaria a Terra na semana passada errou o alvo. Ao contrário disso, a Nasa anunciou a descoberta de um sistema solar com 7 planetas de tamanho compatível com a Terra. O que isso tem a ver com o Oscar? Não faço ideia, mas é tudo verdade.

Nesse programa comentamos os 9 filmes indicados ao maior prêmio do cinema mundial. A Chegada, Até o Último Homem, Estrelas Além do Tempo, Lion: Uma Jornada Para Casa, Moonlight: Sob a Luz do Luar, Um Limite Entre Nós, A Qualquer Custo, La La Land: Cantando Estações e Manchester à Beira-Mar concorrem ao prêmio de melhor filme na noite do próximo domingo (26/02/2017) e a gente ajuda (ou não) você a saber quem é que leva a estatueta careca nesse ano.

[DOWNLOAD]

Ficha Técnica: Nesse programa Marton Santos, Leonardo Santos, e Jaison Mafra tiram o pó de seus smokings por 90 minutos.

Padrim Papricast

CLIQUE AQUI E SE ASSOCIE AO PADRIM

Patreon Papricast

CLIQUE AQUI E SE ASSOCIE AO PAPRICAST

ASSINE NOSSO FEED!

Feed, RSS e iTunes: http://feeds.feedburner.com/Papricast Para assinar no iTunes, clique na aba Avançado, e Assinar Podcast. Cole o endereço e confirme. Assim você recebe automaticamente os novos episódios.

Compartilhe

TAGS:

Comente

BBall Brasil

Fala, pessoal!
Preciso abrir meu coração sobre dois filmes: Moonlight e Manchester.

Eu acredito que sejam filmes tecnicamente excelentes, seja por fotografia, direção, edição, maquiagem, montagem, mixagem ou qualquer outra coisa. Então faz sentido críticos e especialistas dizerem ser um dos favoritos ao Oscar de melhor filme.

Mas o público geral, que basicamente analisa um filme NO MÁXIMO pelo de roteiro, interpretação e motivação, dizer que esses dois são bons, eu discordo fortemente.
Para mim é procurar pelo ovo, pelo simples fato de estarem concorrendo ao prêmio máximo da academia. Sem esse contexto, eu acho muito difícil o público geral curtir.

Concordo com vocês sobre a Chegada. Filmaço! Estou torcendo pelo episódio dedicado à essa obra prima!

abraços!
- martonsantos
  
  Eu defendo teu direito de não gostar do filme, mas não sei se entendi teu argumento. Parece q vc alega que se o público não lotou os cinemas o filme não pode ser bom, e que para um filme ser considerado “bom” o mesmo teria que ser sucesso de público. Talvez o “pelo em ovo” a que vc se refere é enxergar algo um pouquinho mais sutil, menos óbvio do que a primeira visão sobre algo e, nesse sentido, sim… a crítica procura cabelo em ovo. Gema todo ovo tem, temos que premiar os com cabelo, entende?
  
  abs
  - BBall Brasil
    
    opa, que legal, vocês respondem mesmo, rs!
    
    Então, não foi isso que quis dizer. Minha crítica/questionamento é sobre o público que viu o filme, independente de ser muito ou pouco.
    
    Para mim, Moonlight e Manchester são filmes que primam pelo exercício técnico da arte. Da mesma forma que O Regresso estava ano passado porque teve uma grande interpretação do DiCaprio, efeitos especiais absurdos, fotografia maravilhosa, direção incrível e por aí vai, mas roteiro bem fraco.
    
    Esses dois tiveram a mesma abordagem: belas atuações, fotografia muito bonita, foram elogiados pela edição, trilha sonora, direção MAS vamos ser sinceros, as histórias foram extremamente mundanas e ordinárias (e isso já li de alguns críticos da área).
    
    E grande parte do público que vê esses filmes (e não são críticos ou jornalistas especializados) os acham incríveis, mas o mérito deles não é o roteiro, e é isso que o público absorve em 90% dos casos. Me parece o argumento da autoridade: se está concorrendo ao Oscar, deve ser bom, então devo gostar.
    
    Eu entendo quando as pessoas vêem Infiltrados, Chicago, Spotlight, Gladiador, Beleza Americana, Argo, Discurso do Rei, Titanic, Casablanca e gostam, porque têm histórias incríveis, mas gostar de filmes por questões técnicas, eu discordo bastante da maioria das opiniões.
    
    É isso, ficou grande mas juro que tentei ser sucinto, rs,
    abraço e parabéns pelo trabalho.
    - martonsantos
      
      Entendi um melhor o que você quis dizer. Mas eu não acho que a história tem, necessariamente, que ser grandiosa ou super original para captar a atenção do público. Grandes contadores de histórias usaram e ainda usam o pano de fundo mundano para se conectar mais facilmente ao espírito humano. O próprio Beleza Americana que você citou é um filme com um plot extremamente mundano, mas justamente por ser tão comum se conecta com facilidade com as frustrações e anseios de muita gente. Por melhor que seja o filme, é muito mais difícil se conectar emocionalmente a um gladiador, ex comandante do Império Romano, do que a um homem de meia idade, com problemas no emprego e no casamento… O tamanho da conexão e do impacto variam de acordo com suas experiências pessoais, mas o potencial de se tornar um filme muito importante para alguém passa quase necessariamente pela situação mundana.
Celso Lellis

cara, só hoje consegui comentar sobre o episodio do paradoxo de fermi, muito bom! até decidi entrar pro padrinho depois dele. Só achei que vocês poderiam ter trazido alguma reflexão em torno do 2001 – Uma odisseia no espaço; mas de qualquer forma, façam mais papricast sobre divulgação científica (e mais faixas comentadas)

A propósito vcs disseram que a Chegada é o melhor filme de ficção científica disparado, mas bateu Interestelar? abç
Darklinker

Se não me engano o Desmond não pega em arma não é pela religião, mas porque ele teve um episódio com o Hugo Weaving com uma arma. Ele segue uma religião tipo ‘nosso’ adventista de sétimo dia, aqueles que não trabalham aos sabados. Mas posso estar enganado tbm.

E eu acho que LaLaLand é o melhor filme, como filme, mas não tem o melhor argumento. Pra mim Moonlight tem o melhor argumento.
Luis Antonio

Ahhh o filme do cristão que conserva seus valores e hipócrita, e o filme do garoto gay que vira traficante e excelente kkkkk PQP ta tudo errado nesse mundo.
” ohh o traficante e errado mas ele super uma pessoa boa sem preconceito ” ushuashhsausa ta de sacanagem .
- martonsantos
  
  Que mundão virado né? Onde já se viu um cristão não poder ser hipócrita e um traficante não poder ser humano. Por isso que tá tudo desse jeito que tá…
  - maniademicro
    
    A questão não é o traficante ser ou não ser humano, a questão que esse papo de vinda de pessoas como você, seu esquerdista Caviar de classe média, que nunca..
    NUNCA! Nasceu… ou teve de Crescer em uma região muito pobre como eu cresci, sobrevivi e não fui aliciado pelos Bandidos Traficantes, e não “Vítimas da Sociedade” como você e sua “Turma de Merda” gosta de chamar. Esse discurso torto e torpe dos esquerdistas me um sentimento de desvalorização para mim e todos as pessoas que como eu escolheram não praticar o crime, por um simples motivo que você com sua ideologia maligna não entende… Traficar é Crime! E ninguém… NINGUÉM!!! É forçado a nada. Então só pra deixar claro . São seus valores (Se é que algum esquerdista sabe o significado) são os guias e não as dificuldades que devem te guiar.
    - martonsantos
      
      Faleci ao ler “esquerdista Caviar de classe média” então não li o resto. MAS se for pra te deixar mais irritado eu invento até que votei no Lula e na Dilma. PT eu te amo.
      
      P.S.: Moonlight ganhou o prêmio de Melhor Filme. BEJO.
    - Filipe Bortoletto
      
      E como vc explica países super pobres sobreviverem de traficar e diversas outras coisas ilícitas, como já viveu a Colômbia, e vivem muitos países africanos, eles tem escolha? Não conheço a sua história, deve ser incrível ter sobrevivido a um contexto de pobreza e trafico, mas nem todos tem a mesma “sorte”, apoio ou saúde psicológica para conseguir sobreviver a pobreza sem cair no ilícito como vc teve. Problema do “direitista” é não pensar em outros contextos e outras situações, acham que tudo se resume a “se eu consegui porque ele não fez igual”, talvez porque ele não tinha a roupa limpa que vc teve, ou ele não tinha a mae/avó/pai/tia para cuidar e dar força, situações e situações migs, bora pensar mais e julgar menos.