Papricast 250 /// Mulheres na Ficção-Científica

Estamos presenciando a chegada de vários grandes nomes femininos da ficção-científica ao Brasil. Octavia E. Butler, Margaret Atwood, Connie Willis e tantas outras estão recebendo o merecido destaque nas prateleiras brasileiras. Por isso, nada melhor do que bater um papo sobre as grandes mulheres da ficção-científica. Autoras e personagens que marcaram época ou que ainda tem tudo para despontar serão comentadas nesse programa, com ajuda da editora e escritora Clara Madrigano, dona da editora Dame Blanche.

No dia 12 de março estreia a adaptação para o cinema do livro Aniquilação, na Netflix. O livro, escrito por Jeff Vandermeer, conta o relato de uma bióloga, que junto com uma psicóloga, uma antropóloga e uma topógrafa, ingressam na chamada Área X, um local onde algum tipo de mutação ocorreu na flora e na fauna. Recheado de muito suspense, com um relato que te deixa preso do início ao fim, o livro é uma boa pedida para uma leitura rápida e de boa qualidade. No programa de hoje, aproveitando a presença massiva de mulheres na história, comentamos, sem spoilers, o livro Aniquilação.

Compre Aniquilação através deste link!

Leia o conto Dodge de Clara Madrigano clicando aqui!

Quer comprar os outros livros indicados no programa? Confira os links abaixo.

Frankenstein ou o Prometeu Moderno

The Female Man (inglês)

A Mão Esquerda da Escuridão

O Conto da Aia

Kindred

O Livro do Juízo Final

Interferências

A Longa Viagem a um Pequeno Planeta Hostil

A Quinta Estação

Revista Trasgo

Deixe as Estrelas Falarem

Trilogia Anômalos

As Águas-Vivas não Sabem de Si

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  • Raphael Pereira

    Por mais que eu considere muito adequada a colocação de que ninguém seja obrigado a ler os medalhões da literatura fantástica pra compor um “arsenal” com o qual possa escrever ficção fantástica, percebo que existe um (nem sempre leve) ranço que permeia o discurso da integração e do progressismo. Acredito que a ficção científica já tenha nascido progressista mas que tenha sido sequestrada, em épocas posteriores, por homens de péssima índole e visão de mundo retrógradas e moribundas. Esses homens vão morrer, e quem vai decidir se suas obras devam continuar a ter espaço na mídia e nas mentes são as gerações subsequentes, que podem ou não desenvolver sua própria cena e determinar sua própria relevância e permanência. Infelizmente, mesmo em meio a tanta fragmentação e perda de referências (o que pode ser benéfico em se tratando de mentalidades que PRECISAM mudar sob o risco de arrastar para o fundo todo um gênero literário) o pensamento arcaico de homens brancos parece ter moldado até mesmo o modo como confrontamos uns aos outros, como se apenas existíssemos para o confronto e uma eventual aniquilação. Pois afirmo que o conflito é folha em branco onde os novos talentos que a diversidade vai inevitavelmente trazer à tona escreverão suas space operas e sagas que atravessarão gerações. É como se o discurso progressista tivesse receio do embate e do atrito, ao criar expectativas de compreensão por parte da ala grisalha e artrítica da literatura fantástica. Deixem que odeiem a integração cultural, só tornará mais fácil aceitar que alguns de nós nascemos para viver em guerra com o reacionário.

  • Gustavo Scheffer

    Olá! Sobre o Aniquilação, estou terminando de ler o terceiro livro (devo acabar hoje), e estou muito ansioso para ver o filme. Gostei muito dos livros, da atmosfera que o autor habilmente criou. Segundo o kindle, faltam 4% para terminar o livro, e ainda não tenho ideia do que virá pela frente.
    Gostei pouco do trailer, pois não foi isso que eu li (sei q nunca o filme é igual ao livro), mas isso não diminuiu meu interesse em assisti-lo. Sabemos que não devemos basear nossas expectativas no trailer, tendo em vista recentes desapontamentos com eles, que vendem uma coisa, e entregam outra. Espero que não seja mais um típico filme de ação de Hollywood. Se o roteiro conseguir transmitir a ambientação do livro, já vai ser muito bom.
    Gostaria de ouvir vocês discutindo sobre o filme, com spoiler, claro.
    Abraço.
    Gustavo

  • Rafael Senne

    Oi pessoal, a respeito do discutido no programa sobre, como o gênero superherói é definido, gostaria de propor uma definição, a de, filme de monstros, pois, ambos os tipos utilizam os personagens como plot da narrativa e como uma metáfora em muitos casos, para condição humana, racismo, preconceito, bulling, etc.
    Um exemplo para vocês seriam os heróis clássicos que tem como contraparte vilões que seriam monstros em filmes solo e que representam alguma distorção ou inversão de herói.
    Agradeço a leitura e obrigado pelo programa.